Funcionarios da Paróquia São João Batista de Rudge Ramos – SBC agridem moradores de rua

Funcionários da Paróquia São João Batista de Rudge Ramos Ameaçam e Agridem a Socos e pontapés, pobres e infelizes moradores de rua em pleno século XXI.

 

Dr. Wagner Paulon

      2011-05-16 

No dia 16 de maio de 2011 às 9,00horas, resolvi disfarçar-me de morador de rua,  para constatar uma série de denuncias sobre as agressões físicas,morais e verbais, sofridas por moradores de rua em Rudge Ramos – SBC – SP, pois como membro da Cruz Vermelha Brasileira não poderia e muito menos, deixar que continua-se as agressões praticadas por dois funcionários da referida paróquia; ou seja: 

Sr.Milton Souza e 

Sr. José Orlando.

Pois bem, instalei-me embaixo da marquise da referida Paróquia, sentei-me longe da porta principal, e logo após deitei-me, cobrindo-me com um ralo cobertor. 

Após cerca de trinta minutos, fui violentamente chutado pelo Sr. Milton Souza, o qual, em atitude extremamente agressiva, mandou-me levantar e procurar um banco de jardim para descansar, caso isto não ocorresse, ele e mais alguns funcionários iriam me agredir e a lançar-me pelas escadas. Isto tudo após ter dito a ele que era deficiente físico e estava doente, e que solicitei a sua ajuda, mais não obtive êxito.   

Logo após este primeiro contato agressivo por parte deste funcionário, apareceu um outro de nome: Sr. Jose Orlando, sendo este, mais agressivo ainda e portava arma de fogo, e disse-me: “caso o você não sair dai ,vou te quebrar em vários pedaços.  

Nessas alturas levantei-me e identifiquei-me; argumentei sobre as denuncias e adentrei na Paróquia a procura do Paroco, mas não o encontrei. Em seu lugar estava um elemento que se intitulava Secretário da Paróquia o qual não deu atenção às minhas argumentações, pois estava ocupado em negociatas monetárias, ao telefone. 

Neste inteirim, dentro da própria paróquia, em território chamado de santificado, o Sr. José Orlando começou a desferir-me uma quantidade de palavrões e ameaças de morte contra a minha pessoa, somente parou de agredir-me verbalmente com sérias ameaças após a chegada de dois soldados da policia militar solicitados por minha pessoa.

Em virtude dos fatos ocorridos e já comprovadas as agressões sofridas pelos moradores de rua e pessoalmente por mim, lavrei boletim de ocorrência policial na delegacia de policia  (Dependência 02º D.P. S.Bernardo do Campo – Boletim Nº 2587/2011), assim como, Representei á Paróquia São João Batista de Rudge Ramos ao Ministério Público Estadual e Federal, assim como denunciei os fatos ao Bispo Diocesano de Santo André através de sua Secretária Irmã Maurinea, enviando-lhe inclusive cópias dos documentos comprobatórios através de seu E-mail. 

Concluindo: Não é possível continuar estas agressões físicas, e morais em recinto dito como sagrado. Será que o Paroco responsável pela Paróquia São João Batista de Rudge Ramos desconhece os fatos ou se omite? Será que este mesmo Paroco é o mandante dessas agressões? Será que esta paróquia foi vendida a seus violentos e delinqüentes funcionários?

É o que veremos no decorrer dos processos, tanto policiais, quanto administrativos.